As empresas alem de comprar um sistema, também estão investindo em serviços de software web. Descubra por que.
O conceito de Software como Serviço, mais conhecido pela sua sigla em inglês (SaaS), ganha força nas empresas. O SaaS oferece oportunidades substanciais para que empresas, de todos os portes deixem de enfrentar os riscos da aquisição de software.
Quem não conhece alguém que comprou um software rápido mais do que o tempo desejado para instalação ou teve de não pagar honorários adicionais para treinamento dos funcionários, ou ainda solicitar suporte (porque não funciona) ou “carregar” uma nova versão e que muitas vezes não contempla ou não atende as reais necessidades da empresa.
Em breve, pelo menos um terço das aplicações de negócios serão contratadas no modelo de serviço, no lugar de licença de software. No modelo SaaS (software as a service), a companhia paga na proporção em que usa o programa. Essa é uma diferença fundamental em relação ao preço fixo de uma licença.
O software como serviço oferece uma maneira mais rápida de gerar valor para os negócios. Essa abordagem apresenta diversos benefícios:
1. Redução de Custo.
Não é necessária compra de hardware, uma vez que o software está na internet. Também é dispensada a aquisição de licença. Além disso, a contratação do serviço pode ser abatida no cálculo do imposto de renda sobre o lucro líquido, pois é contabilizada como despesa, enquanto a aquisição é considerada um ativo imobilizado.
2. Agilidade.
Como o software está pronto para o uso no servidor do fornecedor, o processo de implantação normalmente é mais rápido. Pelo mesmo motivo, o suporte técnico é facilitado, não sendo necessário, por exemplo, deslocamento da equipe técnica.
3. Acesso.
Como o software está na internet, ele pode ser acessado pelos assinantes de qualquer lugar do mundo e a qualquer momento, permitindo mais integração entre unidades de uma mesma empresa.
4. Flexibilidade.
Diferentemente do licenciamento, a quantidade de assinantes de um software como serviço pode aumentar e diminuir de acordo com a necessidade do contratante. Isso permite flexibilidade e adequação a realidade da empresa.
5. Continuidade.
No software como serviço, a evolução dos sistemas não precisa ser mais adquirida. A tendência é que os novos recursos e atualizações de versões sejam incorporados automaticamente e simultaneamente aos produtos.
Apesar das vantagens e benefícios, antes de optar por esse modelo, a empresa contratante deve analisar as suas necessidades com bastante cuidado. Três pontos básicos precisam ser levados em conta nesse momento:
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Acesso.
Como o SaaS funcionan online no servidor do fornecedor, uma das exigências para sua adoção é o acesso internet, que precisa ser rápido, estável e redundante. Para fazer efeito, a redundância deve ser feita com operadores distintos. Esses cuidados minimizam a possibilidade de descontinuidade do serviço.
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Personalização.
Ao optar por um software, a possibilidade de personalização é quase inexistente. Afinal um dos aspectos que o torna de baixo custo é ser padrão para todos os assinantes. Nesse caso, a empresa contratante precisa conhecer os recursos do software e adequar os seus processos de negócios.
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Integração.
Por funcionar no servidor do fornecedor e ser padronizado, o software não se integra automaticamente com os demais sistemas instalados da contratante. A troca de informações pode acontecer, contudo, deve ser analisada.
A boa notícia é que esse modelo normalmente permite o teste da implantação para avaliar a adequação ao negócio. O recomendado é procurar fornecedores que já ofereçam softwares como serviço e realizar uma análise do custo total de propriedade (TCO) e do retorno sobre o investimento (ROI).
Para quem quer experimentar.